CEO da Concessionária dos Aeroportos da Amazônia quer dar a cada um deles uma personalidade local
Karen Strougo, CEO da Concessionária dos Aeroportos da Amazônia, em visita ao jornal A Crítica (Phil Limma)
Com boa parte das lojas ainda fechadas, o Aeroporto Internacional Eduardo Gomes vai ganhar um “mix regional” de empreendimentos na retomada das atividades aéreas, propiciada pela melhora dos índices da pandemia de Covid-19. O anúncio foi feito pela CEO da Concessionária dos Aeroportos da Amazônia, Karen Strougo. A empresa assumiu este ano sete aeroportos na região, em um contrato de concessão de 30 anos.
Segundo Strougo, umas das marcas da gigante VINCI Airports, rede da qual faz parte a Concessionária dos Aeroportos da Amazônia, é imprimir uma “personalidade local” aos terminais que administra. A ideia é que o passageiro sinta, já no aeroporto, que chegou a uma cidade diferente, com características próprias e marcantes (ao invés se deparar com “as lojas de sempre”, em geral sem ligação com a cidade).
Além das lojas, esse conceito se manifestará em exposições, receptivos, festivais e comunicações com elementos locais, como, por exemplo, a logomarca dos aeroportos. Recém-lançadas, elas têm, cada uma, elementos que caracterizam a cidade correspondente.
Karen Strougo contou que, no processo de transição, chegou-se a considerar a reconstrução do lago de tracajás que ficava na frente do aeroporto. A ideia, porém, foi descartada ao perceberem que atualmente Manaus tem outras atrações para o público local, o que diminuiria o interesse por uma visita ao lago (que era bem comum). Hoje os tracajás estão em tanques e jardins de inverno localizados nas extremidades da área de desembarque.
Os sete aeroportos administrados pela Concessionária dos Aeroportos da Amazônia ficam nas cidades de Manaus/AM, Tefé/AM, Tabatinga/AM, Rio Branco/AC, Cruzeiro do Sul/AC, Porto Velho/RO e Boa Vista/RR. Em 2021, eles receberam 3,6 milhões de passageiros.
Com a conclusão de integração, a VINCI Airports totalizou 53 aeroportos em todo o mundo sob sua administração. Oito deles ficam no Brasil.